7.2.10

Ao mestre com carinho


Aconteceram tantas coisas essa semana que eu poderia escrever diversos posts que poderiam ser condensados em um único... Não sei se conseguirei fazê-lo de uma forma que não fique cansativa ou confusa.

Na verdade agora quero só postar o discurso que fiz pro professor que mais me marcou nos 6 anos de Unicamp na minha colaçao de grau que aconteceu esse sábado.

Juro que depois eu falarei sobre outros episódios engraçados, empolgantes e cansativos dessa minha nova fase paulistana que espero que se prolongue por muito tempo!


É com muito orgulho que hoje venho apresentar o professor homenageado da turma de formandos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unicamp de 2009.

Não me estenderei muito porque acho que mais interessante do que vocês me ouvirem falar sobre ele, seria ouvirmos ele mesmo discursar brilhantemente.

Esse professor foi ao mesmo tempo um marco e um ponto de transição para muitos alunos da Unicamp, sejam eles estudantes de Arquitetura ou não. Conheci futuros físicos se apaixonarem pelo Design ou arquitetos se encantarem por tipografia, além de todos nós, seus alunos levarmos em consideração seus métodos de apresentação e de organização visual de nossos trabalhos e ligar o design à arquitetura.

A razão pela qual ele foi escolhido por essa turma e por tantas outras é pura e simplesmente porque ele nos mostrou que é possível ser feliz e realizado trabalhando em algo que você ame e sem passar por cima de seus princípios pra sobreviver ou ser reconhecido.

Lembro-me de algumas das aulas que tivemos, nas quais nos sentávamos todos a sua volta no intervalo ou ao seu fim, e muito confusos que caminho seguir, sem muito ainda ter certeza do que seria de nosso futuro profissional, cheios de dúvidas e questionamentos, ele nos falava de um modo que sentíamos que tudo daria certo se seguíssemos nossos ideais.

Em algum momento já fomos principiantes no estudo de Arquitetura, mas nesse momento em que deixamos de ter as certezas de uma vida acadêmica, a qual já estávamos habituados e confortáveis, e nos tornamos profissionais com apenas alguma experiência e visão de trabalho, talvez devêssemos enxergar a importância de nos tornarmos principiantes de novo, só que dessa vez na vida real. Uma chance pra recomeçar. Uma experiência que podemos tornar maravilhosa.

E é por ter nos mostrado isso que homenageamos hoje o professor que nos ensinou a buscar de sentido em nossas existências, porque sem sentido, não valia a pena , o nosso querido professor Claudio Portugal....


3 comentários:

Anônimo disse...

Mariii!
adorei!
fiquei até com vontade de conhecer seu professor, o discurso foi lindo, deve ter sido um momento emocionante!
beijosss

leila disse...

eu lembro de quando fomos ao bar do jair (quando ainda era boteco) junto com o claudinho, dando a ele a certeza de que alguém o deixaria na rodoviária (quando ainda era aquele porão de maternidade), só pra ele tomar um suco de limão enquanto nos embebedávamos de cerveja, pra variar. não sei se vc tava junto, mas aquele dia muita coisa me fez sentido, que guardei pra vida inteira.

Mari disse...

@ leila. Obvio que tava! me lembro muito desse dia.. e de um outro no estúdio do IA.. claramente!
Marcou demais =)
@ belinha. Brigada querida