26.1.10

Os delírios de consumo de M.G.

Bom, essa é a história do dia!
Big day needs great clothes! Domingo fiz uma festa consumista: vendi minha alma e comprei 2 sandálias da Arezzo (wow!) e umas roupitchas lindas.
Enfim hj precisei usá-las e escolhi um look à la Audrey Hepburn que ficou muito clássico e elegante! Manja aquelas golas que deixam os ombros semi-aparecendo, calça justinha e sandália com um salto annabela baixinho?
Estava eu, assim, muito bonitinha e arrumadinha, andando por uma manhã paulistana em plena av. Angélica em Higienópolis. Óculos escuros de Sophia Loren.
Acho que o look ficou tão Jackie Kennedy que percebi uns olhares de uns vovozinhos na rua.... hahaha. Mas enfim, estava me sentindo super bem desse jeito.
Acordei com bons pensamentos e ouvindo boa música all the way to St. Paul on the subway.

Bom, toda maravilha tem um contraponto (nada pode ser tão perfeito assim, mesmo porque esse pequeno conto mal-escrito não teria a menor graça ou sentido).
Minhas maravilhosas aquisições começaram a incomodar um pouquinho.. assim, logo que desci do metrô. Daí, como decidi explorar o bairro, fui até onde tinha que ir a pé mesmo.. Umas quatro quadras.. pouquinho né!?!
A resposta é sim, se vc está no Google Maps! hahaha Tente fazer o percurso elegante e maravilhosamente desfilando com cerca de 20 agulhas espetando seus pés. Essa era a sensação! Juro!
Lembrei na hora da história de uma amiga sobre rasteirinhas da Zara e nunca entendi tão profundamente o drama de alguém como hoje ( né, Belinha?). Posso dizer literalmente que senti na pele!

Bom, como toda mulher que se preze, engoli a dor e fui direto numa farmácia embandeidar meus  calcanhares e afins. Band-aids transparentes, óbvio! Tudo pelo look! haha
No fim deu tudo certo, mas cheguei em casa com os pés arrasados, com várias bolhas e doloridos pra caramba.
Ainda assim olho minhas sandálias e não consigo odiá-las! Elas são tão lindas que compensa.. Ah! meus pés que se adaptem às coisas bonitas né!?

Well, wish me luck =)

Besitos da fútil

mari

25.1.10

Conspiracy Theory

Sabe quando o Universo conspira a favor ( ou contra) certas coisas? Acredito muito nesse tipo de coisa.
No momento parece que as coisas não dão certo por uma má coincidência, tipo, vc perder um ônibus por 30 segundos, ou fecharem o portão de uma prova na sua cara, fechar um sinal vermelho bem na sua vez... entre tantas outras coisas.
Sábado aconteceu exatemente isso. Tava em Campinas e fui com idéia de comprar um presente pra alguém. Perdi o moço da feirinha do Centro de Convivência por uns 10 minutos .. Na hora me veio esse sentimento da conspiração do Universo. Hoje mesmo descobri que Ele estava certo.
Seria ruim ter que olhar pra um presente não entregue.

Bom, que ele conspire pras coisas que realmente importam amanhã! Positivamente, i mean =)

fingers- crossed - mari

22.1.10

When The Pawn Hits The Conflicts He Thinks Like A King What He Knows Throws The Blows When He Goes To The Fight And He'll Win The Whole Thing Fore He Enters The Ring There's No Body To Batter When Your Mind is Your Might So When You Go Solo. You Hold Your Own Hand And Remember That Depth Is The Greatest Of Heights And If You Know Where You Stand. Then You'll Know Where To Land And If You Fall It Won't Matter, Cuz You Know That You're Righ

Fiona Apple
I´m glad that i (finally) met you.

M

19.1.10

All the small things

Hoje faz seis anos que minha avó morreu.
Meus pais mandaram rezar uma missa e fomos os três mais minhas duas tias. Caramba! Seis anos! Passaram muito rápido (e acho que essa é uma tendência, mas não é sobre isso que queria falar).
Percebi que fazia séculos que não ia a uma missa. Antes eu me forçava a ir pra deixar minha mãe feliz nas festas de fim de ano e datas santas, mas depois de um tempo ela mesma parou de insistir, porque acho que percebeu que não adianta ir a um lugar quando se tem tantas dúvidas em relação aquilo.
Admiro sua espiritualidade e até invejo um pouco a capacidade de se engajar tão profundamente em algo, como ela faz, mas acredito que ainda não encontrei algo que me tocasse desse mesmo modo.
Bom, já ia começando a me desviar do assunto novamente, mas o que aconteceu de muito legal foram apenas alguns minutinhos do meu dia e exatamente durante essa cerimônia.
O padre começou a explicar no sermão as leituras do dia do Velho Testamento e eu acabei viajando no que ele tava falando, pois realmente não tenho conhecimentos aprofundados da Biblia. Daí foi que eu tive uma bela ideia.
Se essa era a missa pra relembrar minha avó, então eu ia pensar nela nesses minutos e tentar lembrar das  coisas que marcaram meu relacionamento com ela. Fechei os olhos ali e as imagens da minha infância começaram a surgir em uma cascata de pensamentos.
É engraçado como pequenas coisas marcam demais. A mim pelo menos, visto que tenho uma tendência enorme de esquecer grandes fatos e lembrar de uma frase que alguém me disse uma única vez.
Lembrei de como eu gostava de sentir a textura das unhas da mão dela, ou de como ela me mostrava os livros de escola do meu pai quando criança e lia a cartilha com histórias inocentes de outra época ( acho que devido a essas leituras que minha alfabetização e leitura se desenvolveram tão cedo).
Lembrei da única vez que consegui dormir fora de casa quando bem pequena porque ela me contava história de borboletas ( e de todas as vezes anteriores que tentei dormir lá e tinha medo e pedia pro meu pai ir me buscar), do barulho da rua Ada Mortari e seus quatrocentos cachorros que latiam quando anoitecia.
Lembrei dos seus chinelos pretos de couro com duas tiras cruzadas que não machucavam seus dedos tortos (quase como os meus) e que depois a fizeram escorregar e quebrar a perna (e quase matou todo mundo de preocupação!).
Lembrei do quintal com galinhas que alimentávamos, da cozinha com piso de placas de concreto, dos inúmeros cafés da tarde molhando o pãozinho no leite que aprendi a amar. 
Foram tantas coisas que passaram pela minha cabeça nesses segundos que pude até sentir o cheiro da casa e ver seu olhar de orgulho quando me chamava de bonequinha.
Na real me deu uma puta saudade. Chorei um pouquinho e disfarcei depois que percebi que o padre tinha parado de falar e tínhamos que seguir com o ritual todo.
A missa em si pra mim valeu pelas lembranças que tive de minha avó Luiza. Um nome que adoro e que poderia dar a minha filha, mas que ela odiava (nunca entendi bem porque, afinal é um nome muito lindo).
Esse post é dedicado a ela.
Um grande beijo vó. Acho que era muito pequena pra dizer e entender isso, mas te amo muito.
da sua neta,
Mari

8.1.10

Slow down, idiot, slow down

Acabei de ler esse artigo. Parece que tirou os pensamentos da minha cabeça.
Eram coisas que eu já estava percebendo e só foram melhor escritas (obviamente) e referenciadas. Fiquei até feliz porque tinha como referência um livro que li ano passado, quando dos questionamentos do meu tfg - Modernidade Líquida de Zygmunt Bauman.
Já aviso que o texto é longo e pra mim foi quase que um teste pra ver se eu apresentava os sintomas descritos no artigo; e sim, já tenho alguns!
Nossa, agora percebo que o melhor a fazer é ter atenção nas coisas que escolho fazer, sem erradicar meu tempo ocioso (que às vezes me é até cheio de culpa), e aos poucos acabar com essa ansiedade de informações, conhecimentos e realizações.
Tudo a seu tempo.

Enjoy it!
E se tiver alguém por aí lendo isso, me digam se não estou sozinha nesse fast food informacional.

Era da Imoderação.(...)Ronaldo Bressane. Revista da Cultura. jan 2010.

Beijocas
M


6.1.10

Worth seeing

Para aqueles que como eu estão passando por um momento de transição.
Stay hungry. Stay foolish



Can´t get enough of this video.
Bites

Mari